sábado, 7 de agosto de 2010

E AO SÉTIMO DIA...DESCANSEI!


UM CASO SEMELHANTE AO MEU
PARTE I - Na manhã do dia 10 de Dezembro de 1996, a neurocientista Jill Bolte Taylor acordou com uma dor aguda atrás do olho esquerdo. O quadro foi evoluindo para uma progressiva disfunção motora e confusão mental que a deixaram apavorada. Mais de quatro horas depois, ela recebia o diagnóstico do qual já tinha certeza: sofria um derrame no hemisfério esquerdo do cérebro. Jill viu o lado direito de seu corpo paralisar e perdeu até mesmo a habilidade de falar. Mas o que parecia um trágico relato pessoal de derrota para uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro todos os anos, acabou por se tornar uma história de superação pessoal pouco comum. Tal como vai acontecer comigo!
PARTE II - Oito anos depois de um paciente - e persistente - tratamento, Jill Taylor recobrou todas as funções perdidas no derrame e, com uma clareza impressionante sobre cada momento durante a hemorragia no lado esquerdo do cérebro, escreveu um livro - "A cientista que curou o seu próprio cérebro", - e passou a dedicar-se a palestras, nas quais conta sua experiência. Tal como vai acontecer comigo! Exceptuando o livro e as palestras.
PARTE III – Retiradas de uma entrevista, ouçamos alguns conselhos da Dra Jill Taylor:
No início, o trabalho é muito básico, com a ajuda de uma terapeuta que vai mostrando um livro e associá-lo à palavra "livro". E você olha e repete: "livro", colocando significados em sons. No início,  tive que reaprender os sons, depois as palavras e mais tarde, os significados.
Foram cinco anos até que eu pudesse ser multitarefa, ou seja, que eu pudesse pôr água num copo e falar ao telefone ao mesmo tempo. Durante anos, teve que ser uma coisa de cada vez.
Nos últimos dez anos, a ciência já demonstrou que o cérebro pode se recuperar. Existe a possibilidade de que se criem novas conexões. Precisamos de médicos que se dirijam ao paciente com um nova abordagem: houve um trauma, mas vamos traçar um plano positivo de acção e nunca desistir. Primeiro, ninguém deve entrar em pânico. Muitos médicos e familiares ficam cobrando: aperte minha mão, aperte minha mão e no início isto não é possível porque há um cérebro afectado. O paciente precisa de alguém que tome conta dele. Esta é uma mensagem completamente diferente do típico "não há esperanças". Ouviram, há sempre esperança!
PARTE IV – Existe uma tradução em Português da obra da Dra Jill . Leiamos a síntese da própria autora:
Não percam as esperanças. No fim do meu livro, eu cito 40 procedimentos que eu mais precisava de médicos e da família durante a minha recuperação. Coisas simples como "não sou estúpida, estou ferida"; "seja repetitivo, não tenha pressa e controle a ansiedade", "seja tão paciente comigo na vigésima vez em que me ensinar alguma coisa quanto o foi na primeira", "estimule meu cérebro quando eu tiver energia para aprender algo novo, mas saiba que uma pequena quantidade pode me esgotar rapidamente", "use ferramentas adequadas (pré-escolares) e livros para me ensinar", entre outras recomendações. Agora, é ler a obra, em português ou Inglês!

Para enriquecer esta informação, clique aqui
Para ver os vídeos, clique aqui para o 1.º e aqui, para o 2.º.  
Para ler o livro, venha visitar-me aqui.

O MEU DIA DE SÁBADO 
 

O dia de Sábado começou muito bem: comi bem (chá de frutos vermelhos e uma fatia de pão com compota de abóbora) e tomei os comprimido Ao almoço comi frango de churrasco e sopa. Infelizmente, no final da refeição, senti-me indisposta e regressei à cama.
Descansei bem. A Linda e o Zé vieram visitar-me e estive muito bem-disposta; cheguei mesmo a fazer caretas ao meu genro (que não merece).
À noite comi “sopinha de legumes” (que faz muito bem, como diz a Verinha) e regressei à cama que é onde estou bem.


Sem comentários:

Enviar um comentário